Medo de agulhas: Conheça 10 dicas de como melhorar a técnica e amenizar o medo do paciente

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Em nosso quarto artigo explorando o medo de agulhas, compartilhamos as etapas práticas específicas que os profissionais de saúde podem seguir para dominar a arte da coleta de sangue venoso, tornando um procedimento tranquilo, eficiente e seguro. Nosso professor é Andreas Mayr, (Mestre em Enfermagem) que treinou milhares de médicos e profissionais da saúde em punção venosa segura durante seus 30 anos de carreira.

Sendo diabético há muito tempo, Andreas não está alheio ao próprio medo de agulhas, tendo suportado anos de dolorosas técnicas de punção venosa quando criança. Infelizmente, como para muitos, essas experiências desagradáveis ​​deixaram sua marca. “Uma causa importante do medo de agulhas são as más experiências anteriores”, explica Andreas.

1. Conheça o impacto do medo na veia do paciente

“É importante que o paciente fique o mais tranquilo possível, porque se o paciente está com medo, se libera adrenalina e as veias se contraiam”, diz Andreas. É a resposta de fuga clássica e pode aumentar a chance de se causar um hematoma.

2. Prepare o local de trabalho

Um local de trabalho limpo é obviamente essencial, mas considere a organização da estação de trabalho também do ponto de vista prático. A posição do material de coleta deve contribuir para a boa performance do procedimento, minimizando a necessidade de cruzar as mãos o que aumenta o risco de acidentes com perfurocortantes.  E isso deve ser adequado dependendo se o profissional da saúde é destro ou canhoto.

“Se o profissional é destro” diz Andreas, “deve manter as agulhas do lado direito para que possa manipular o torniquete e os tubos do lado esquerdo. Sendo canhoto é o contrário” E lembre-se de que acidentes são causados pela troca de mãos ou braços cruzados, por isso o recipiente de descarte para perfurocortantes deve estar sempre do mesmo lado da agulha – o lado do braço dominante com o qual a punção venosa é executada.

3. Mantenha o bisel da agulha voltado para cima

A agulha tem duas finalidades no momento da punção venosa. Andreas explica: "quando o profissional realiza a punção venosa, o bisel da agulha deve sempre estar voltado para cima, porque a agulha é introduzida e o corte deve ser perfeito.”

4. Não aplique pressão

Em um ambiente hospitalar pode parecer normal a prática de pressionar a gaze ou algodão, o que também resulta em pressionar a agulha ao final da coleta de sangue.  Isso não somente é desconfortável como aumenta o risco de lesão à veia do paciente.

5. A combinação certa de produtos é crucial

Andreas explica “Existem diferentes tipos de agulhas e diferentes tipos de tubos. A combinação errada de produtos para a condição da veia do paciente pode ser um problema.” Ao atender pacientes idosos, por exemplo, o mais adequado são as agulhas de baixo calibre e tubo com baixo volume de preenchimento “O tubo certo para o paciente certo e suas condições venosas” explica Andreas.

6. Escolha o calibre certo de agulha para cada tipo de veia

Antes de iniciar a punção, verifique a veia do paciente para decidir que tipo de agulha utilizar. “Normalmente”, diz Andreas, “é utilizada uma agulha de 21G, mas para veias mais finas (em pacientes idosos, desidratados ou crianças), é mais adequado utilizar agulhas mais finas com calibre maior.

7. Mantenha o braço do paciente ligeiramente dobrado

Normalmente se imagina que é mais apropriado o braço permanecer reto, no entanto, os equipamentos de imagem revelam que o braço esticado na verdade, achata a veia, o que dificulta uma punção venosa bem-sucedida.

8. Um passo antes da punção

Antes de puncionar, puxe a pele abaixo do local da inserção deixando-a um pouco esticada, facilitando assim, a penetração do bisel na pele”, diz Andreas. Essa técnica minimiza a dor e aumenta a chance de executar um procedimento sem intercorrências.

9. Puncione com a agulha em um ângulo inferior a 30 graus

Imagine o cotovelo do paciente. “A veia forma uma espécie de “arco” explica Andreas. Para evitar danos à parede oposta da veia, a agulha deve ser inserida em um ângulo plano (menor ou igual a 30 graus)”. “Mas” orienta Andreas, “isso muda de paciente para paciente e condição venosa”.

Procure não cair na armadilha de pensar que o paciente se assustará com o tamanho da agulha. Explique que a agulha não é inserida completamente e que uma agulha mais longa auxilia no ângulo da punção, o que torna o procedimento mais seguro para o paciente.  

10. Não insira totalmente a agulha

Inserir a agulha totalmente, não torna o procedimento mais eficaz. Na verdade, pode aumentar a sensação de dor do paciente e danificar o tecido venoso.

Solucionando alguns desses mal-entendidos sobre punção venosa, não somente ajudará a evitar experiências negativas com a coleta de sangue, bem como criará um ambiente tranquilo durante a coleta, tornando o procedimento mais eficiente e seguro, reduzindo o stress entre paciente e profissional da saúde e minimizando o risco de acidentes com perfurocortantes, hematomas e contaminações.

O especialista

Com agradecimentos a Andreas Mayr

Andreas Mayr, (Mestre em Enfermagem) é enfermeiro em Terapia Intensiva com 30 anos de experiência. Andreas realiza seu trabalho de treinamento sobre punção venosa segura para a Greiner Bio-One, um fornecedor de consumíveis para coleta de sangue que muitos associam à segurança.

Mas para Andreas, a questão do medo de agulhas tem uma camada adicional de complexidade. “Ainda hoje tenho medo, quando um flebotomista ou um médico coleta meu sangue”, confessa. Não apenas por causa de seu histórico médico pessoal: “Tenho medo porque vejo os pequenos erros que profissionais da saúde cometem todos os diasÉ necessária uma visão detalhada e uma compreensão ampla. Por exemplo, os profissionais de saúde tendem a dizer que a veia se rompe – mas na verdade a agulha penetra e corta. Há muitos passos simples, mas importantes, que podem ser tomados para melhorar o processo.”

Tudo é planejamento. Aqui estão 10 passos simples que se seguidos podem melhorar a técnica, reduzir o medo e aumentar a segurança para o profissional da saúde e paciente.

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