O que causa o medo de agulhas?
Com uma rápida pesquisa sobre o medo de agulhas, ou 'aicnofobia', como é chamado oficialmente, descobriremos que se acredita que o medo de agulhas afeta um em cada quatro adultos. [1] Considerando que muitos enfermeiros realizam punção venosa várias vezes por turno, estamos falando sobre um número colossal de interações nervosas entre paciente e enfermeiro.
No entanto, conversando com um profissional experiente, ele provavelmente dirá que o medo de agulha afeta muito mais de uma em cada quatro pessoas, com uma grande porcentagem exibindo sinais físicos claros de apreensão - mesmo quando afirmam indiferença.
Principais causas da fobia de agulha
“Durante meus treinamentos, mais homens do que mulheres desmaiam!” diz Andreas Mayr, um enfermeiro austríaco experiente, que treinou vários milhares de médicos e enfermeiros na arte da coleta de sangue venoso durante sua carreira de 30 anos. “Muitas pessoas relutam em dizer que têm medo de coletar sangue, mas muitas vezes você pode ver isso em seus rostos”, acrescenta.
E assim parece que o medo de agulhas é um grande problema em resposta a um procedimento médico comum. Então, o que os profissionais da saúde podem fazer para ajudar? A resposta, talvez, esteja em entender de onde vem o medo de agulhas.
As razões diferem entre os indivíduos, é claro, mas os psicólogos concordam que as causas mais comuns de medo de agulha são:
- Trauma do passado envolvendo agulhas
- Histórico familiar de fobia de agulha
- Medos relacionados a dor (algofobia), doenças (hipocondria), medicamentos opiodes (opiofobia), ou germes (misofobia)
- Distúrbios de ansiedade
“Uma causa importante do medo de agulhas são as experiências ruins do passado. As pessoas têm medo porque a primeira experiência foi traumatizante.
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Para Andreas Mayr, a primeira causa desta lista é muito mais importante do que as demais. “Uma causa importante do medo de agulhas são as experiências ruins do passado. As pessoas têm medo porque a primeira experiência foi traumatizante.”
Isso é altamente compreensível e potencialmente difícil de resolver. Como profissionais da saúde, podemos fazer muitas coisas, mas não podemos mudar o passado e certamente não podemos religar o subconsciente para responder favoravelmente a um estímulo traumático anterior (pelo menos não nos poucos minutos necessários para realizar um procedimento de coleta de sangue).
Mas isso não significa que o profissional que coleta a amostra seja incapaz...
A importância da educação
Com vigilância, compreensão e cuidado, os profissionais de saúde podem preparar o cenário para um procedimento de coleta de sangue tranquilo e eficiente, além de seguro para pacientes e equipe.
A educação é primordial. Mas com os sistemas de saúde ainda sofrendo com o Covid-19 e seus efeitos na retenção de pessoal e financiamento para treinamento, “muitos profissionais de saúde estão sobrecarregados”, diz Andreas, “a situação varia de paciente para paciente. Às vezes, os profissionais de saúde simplesmente não têm produtos e ferramentas necessárias para realizar a coleta de sangue adequada”.
Sendo diabético desde criança, não é de se admirar que esse seja um tópico importante para Andreas. “Ainda fico arrepiado quando penso nas experiências que tive com agulhas quando criança”, conta, explicando como era puncionado no dedo, até dez vezes ao dia. "Agora como profissional da saúde, sei como essas interações podem ser estressantes para ambas as partes. E sei que há algumas coisas simples que podemos fazer para tornar a experiência menos estressante."
Dicas práticas de um profissional experiente
“Antes de começar”, diz Andreas, “você pode pensar no calibre e na condição das veias do paciente e no tipo de agulha e tubo associado que essas veias requerem. Essas decisões devem ser tomadas com base em cada paciente e não há uma solução padrão.”
Ele acrescenta: “Você precisa pensar exatamente como preparar seu local de trabalho, como posicionar o braço do paciente corretamente… como minimizar o desconforto do paciente com a punção [como segurar a pele] e até onde inserir essa agulha para evitar danos à veia.”
E os danos às veias são um ponto importante para se preocupar. Deixando de lado o desenvolvimento de fobia a longo prazo, a coleta de sangue não realizada de forma correta pode causar sérias implicações à saúde do paciente, especialmente pacientes que sofrem de hematoma e infecções perigosas.
O papel do profissional da saúde na redução do medo do paciente
O tipo de confiança clínica testemunhada por Andreas em seus alunos também desempenha um papel importante, diz ele. “Profissional da saúde calmo é igual a paciente calmo”. Saber o que você está fazendo e ter certeza de como tudo funciona é essencial.” E assim parece que a coleta de sangue bem-sucedida é mais do que aperfeiçoar a técnica. Estende-se a saber como marcas específicas de agulhas funcionam, como utilizá-las corretamente e ter a confiança de que funcionarão sempre de maneira confiável.
Educação, experiência, procedimentos e confiança no produto são cruciais para manter o paciente confortável e prevenir as más experiências que podem alimentar uma resposta negativa futura".
Com agradecimentos a Andreas Mayr
Andreas Mayr, mestre em enfermagem, é enfermeiro de Terapia Intensiva com 30 anos de experiência. Andreas realiza seu trabalho de treinamento sobre punção venosa segura em associação com a Greiner Bio-One, um fornecedor de consumíveis para coleta de sangue que muitos associam à segurança.
[1] Centers for Disease Control and Prevention: Needle Fears and Phobia – Find Ways to Manage: Needle Fears and Phobia – Find Ways to Manage | CDC
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